sábado, 11 de setembro de 2010

11 de Setembro de 2001 - Um atentado ao bom jornalismo

Bush, segundos após ter sido informado sobre os atentados.
O que esse idiota estaria pensando nesse momento?
Postado por: Universae

Fausto Wolff
Jornal do Brasil - 11 de setembro de 2006
Robert Fisk é um dos maiores jornalistas que conheci. Morador de Beirute, escreveu depois de ver as crianças mortas em Qana: “Temo por um novo 11 de Setembro”. Eu, por minha vez, não consigo imaginar árabes fazendo tamanha besteira e restituindo a Bush o prestígio perdido.

O maior show mundial de mau jornalismo ocorreu em 11 de setembro de 2001 e nos dias, semanas e meses que se seguiram. Informações vitais que poderiam levar aos autores da explosão das Torres Gêmeas foram escondidas, camufladas, ignoradas e algumas estão fatalmente sepultadas. Só verão a luz dentro de 200 anos, ocasião em que saberemos também quem matou Kennedy e seu irmão Robert, quem matou Getúlio, Juscelino e Jango. Os autores sabiam que o mundo estaria pasmo demais e aceitaria o que quer que lhes fosse dito pela imprensa.

Sobre o assunto, algumas perguntas: a) Bin Laden realmente existe? E se existe, a quem serve?; b) Quem lucrou com o atentado? Bush ou os países árabes, como Afeganistão, Iraque, Líbano e Palestina?; c) Por que Bin Laden escolheu um momento em que Bush Jr., graças às falcatruas em que se metera, estava com a reputação mais por baixo do que cocô em tamanco?; d) Será que seu interesse era reacender a chama patriótica americana?; e) Será que Bin Laden queria que Bush acabasse com o Afeganistão e fizesse o mesmo no Iraque, a Faixa de Gaza e o Líbano?; f) Por que a explosão ocorreu numa época em que a CIA estava praticamente desativada e a indústria armamentista passava por grave crise?; g) Por que o atentado ocorreu exatamente quando o presidente era o filho de um ex-presidente e ex-diretor da CIA?; h) Se as famílias Laden e Bush tinham negócios conjuntos de bilhões de dólares, por que Laden decidiu atacar um aliado de seu pai?; i) Por que Bin Laden, que serviu aos Estados Unidos para expulsar os russos do Afeganistão, voltou-se contra os Estados Unidos numa hora tão esdrúxula? Pensem nisso enquanto faço um parágrafo.

Agora lhes dou alguns fatos. Fato: minutos depois da explosão das torres, o governo informou que se tratava de obra de terroristas árabes. No mesmo dia apresentava seus nomes, endereços e fotos. Pergunta: se sabiam quem eram, por que não os prendeu antes?

Fato: os atentados ocorreram às nove horas da manhã, quando a grande maioria dos funcionários, patrões e empregados ainda não havia chegado, pois só se começa realmente a trabalhar em Nova York às dez. Pergunta: Bin Laden teria algo contra a arraia-miúda e os poucos workaholics que estavam no local? Bin Laden quis poupar a vida dos grandes empresários americanos, aos quais culpa pela situação no Oriente? Teria marcado a coisa naquela hora para matar o mínimo possível?

Ora, homicídio é tabu. Quem mata dois ou três está preparado para matar dois ou três milhões. Ou será que Hitler estava preocupado com o número de suas vítimas? Algo assim: “Três milhões já é suficiente. Minha consciência não admite mais morte alguma”. Matar o mínimo interessaria aos americanos. Se descobertos, décadas depois, poderiam alegar razões patrióticas. A memória do mundo é curta como a vida do homem.

Outro fato: a maioria dos mortos era originária do terceiro mundo. Pergunta: eram eles que Bin Laden queria matar? Mas se o atentado houvesse sido cometido por americanos, matar negros, pobres e imigrantes, que pouco escândalo fariam na imprensa, seria o ideal, não é mesmo?

Se ninguém – a não ser os autores – sabia dos atentados, por que antes das explosões já havia câmeras de TV dissimuladas e estrategicamente colocadas para que não se perdesse nenhum detalhe?

Outro fato não comprovado: os quatro aviões (os dois que se chocaram contra as torres, o que se chocou contra o Pentágono e o que simplesmente evaporou no ar) estavam praticamente lotados de passageiros. Pergunta: por que as listas não foram divulgadas? Por que não apareceu parente de passageiro algum chorando diante de qualquer câmera? Pergunta: teriam os aviões sido dirigidos por controle remoto, coisa perfeitamente possível hoje em dia?

Americano adora cinema. Vou lhes contar, portanto, uma história cinematográfica. (Continua amanhã)

Fausto Wolff
Jornal do Brasil - 12 de Setembro de 2006
Eis a história que prometi lhes contar. Um grupo de terroristas árabes resolveu explodir as Torres Gêmeas, o Pentágono e a Casa Branca. Pacientemente, esperou até o dia 11 de setembro para poder seqüestrar o avião Boeing 093 (que explodiu as torres) e o Boeing 011 (que falhou ao tentar acabar com o Pentágono e cujos destroços desapareceram em minutos, como se se tratasse de um avião de papel).

Os terroristas queriam os aviões com esses números para lembrar o distinto público de que em 93 uma bomba explodiu na garagem de uma das torres e que 011 aludia ao dia do atentado. Depois disso, ludibriaram a polícia americana – certamente estavam disfarçados de suecos. Armados apenas com facas, realizaram simultaneamente os seqüestros mais espetaculares já ocorridos no mundo.

Pergunta: os terroristas árabes são idiotas, leitores de gibi que, em vez de simplificar, procuraram complicar as coisas? A verdade me parece ser a seguinte: ao contrário do que ocorre sempre, nenhum grupo terrorista assumiu a autoria e isso era fundamental para o governo americano, pois assim poderia (como fez e continua fazendo) procurar terroristas em qualquer país que lhe interessasse. Em vez de caçar um único grupo, se dá ao luxo de caçar “terroristas” indiscriminadamente.

Fato: algumas horas após o atentado, conhecido jornalista brasileiro, sionista, dizia na TV Educativa: “É preciso exterminar o terror onde o terror estiver”. Bush só diria essas palavras (produzidas antecipadamente por agências oficiais de notícias e enviadas a todas as embaixadas) no dia seguinte.

Um fato curioso: os países de língua inglesa invertem mês e dia. Desse modo, 11 de setembro, ou seja, 11/9, é escrito 9/11. Para quem não sabe, 911 é o número adotado nos Estados Unidos para você informar uma emergência.

Fato: a área onde estavam as torres era deficitária economicamente. Fato: as torres foram construídas de modo a desabar verticalmente, no caso de uma implosão. Fato: além das duas torres, também implodiu verticalmente um terceiro prédio vizinho que não havido sido construído de maneira a possibilitar isso. Ora, posso concluir que o terceiro prédio atrapalhava os planos dos verdadeiros terroristas. Quando as torres caíssem, ele simplesmente explodiria para todos os cantos, matando gente num perímetro de um quilômetro. Se, como declararam as autoridades americanas, o prédio caiu como teria caído sob o efeito de um terremoto, por que só ele caiu? E por que caiu tão elegantemente?

Enfim, leitores, para burros os americanos não servem. A queda das Torres Gêmeas resolveu vários problemas: Bush voltou a ser popular e os americanos – bem como quase todo o mundo – comoveram-se com a situação. Limpou a área das torres, onde agora será construída uma praça? Um monumento? Não. No mesmo local será construído o maior edifício do mundo.

O atentado permitiu que os americanos ignorassem a ONU, invadissem o Afeganistão, invadissem o Iraque e arrumassem uma carta branca para invadir qualquer país onde suspeitem que haja um terrorista. Eles têm bases no Paraguai, no Maranhão, no Paquistão, em Cuba, no mundo inteiro. Graças ao atentado também as indústrias bélica e petrolífera americanas estão funcionando a todo vapor e os agentes da CIA e do FBI estão como o diabo gosta.

Bush fez com que o Congresso aprovasse o Patriotic Act, que acaba definitivamente com o mito da democracia americana e impede que qualquer pessoa possa fazer pipi em casa sem correr o risco de ser filmado. Os americanos que usaram armas nucleares na Iugoslávia e no Iraque (os cogumelos são característicos dessas armas) só não conseguiram resolver um problema: o dos gases tóxicos produzidos pela explosão das torres, que continuam fazendo vítimas. Isso é perfeitamente compreensível, pois a CIA não poderia aparecer em Wall Street no dia anterior à explosão, distribuindo máscaras contra gases. Aí seria bandeira demais.

Mas, voltando ao que escrevi ontem: tudo o que relatei a grande imprensa poderia ter escrito nas primeiras semanas após o fato. Não o fez. É patriotismo demais.

Luz é Amor
Amor é Luz
Mara

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