segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Jesus Cristo

“Quando Jesus nasceu, três reis magos seguiram uma estrela para alcançar seu local de nascimento.
Vendo o bebê recém-nascido, curvaram-se em seus corações diante da criança divina. Um sábio disse a Maria: ‘Ele ama a Deus’.
O segundo sábio disse: ‘Deus o ama.’
O terceiro homem disse: ‘Ele é Deus’.
Qual é o significado interior desses três pronunciamentos sobre Jesus?
A primeira declaração implica que Jesus é um mensageiro de Deus.
Um mensageiro pode amar seu mestre, mas o mestre pode não amar tão facilmente seu mensageiro.
A segunda declaração implica que ele é o filho de Deus, pois um pai ama seu filho mais querido. A terceira declaração proclama a unidade do Pai e do Filho. Isso significa que, como o Filho de Deus, ele tem o direito de ascender ao lugar de seu pai.”


SATHYA SAI BABA

Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Imagem: http://www.artofjesuschrist.com/

Share/Bookmark

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Nam Myoho Rengue Kyo e Os 10 Estados da Vida


Vídeo: Nam Myoho Rengue Kyo e Os 10 Estados da Vida
URL: http://www.youtube.com/watch?v=GqWUN9PnEiw&feature=player_embedded#

Share/Bookmark

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Tradução do Gongyo

Clique abaixo para ouvir este belíssimo áudio:



Fonte: http://www.budanaweb.com/
Narração: Bruno Padilha

Capítulo Hoben (Meios)

"Niji sesson. Ju sanmai.Anjo ni ki. Go Sharihotsu. Sho-bu-ti-e. Jinjin muryo. Go ti-e mon. Nangue nannyu. Issai shomon. Hyaku-shi-butsu. Sho-fu-no-ti. "

Nesse momento, o Buda levantou-se serenamente de sua meditação e dirigiu-se a Sharihotsu, dizendo: "A sabedoria dos budas é infinitamente profunda e imensurável. O portal dessa sabedoria é difícil de compreender e de transpor. Nenhum dos homens de erudição ou de absorção é capaz de compreendê-la.

"Sho-i sha ga. Butsu zo shingon. Hyaku sen man noku. Mushu sho butsu. Jin gyo sho- butsu. Muryo doho. Yumyo shojin. Myosho fu mon. Joju jinjin. Mi-zo-u-ho. Zui gui sho setsu. Ishu nangue."

Qual é a razão disso? Um buda é aquele que serviu a centenas , a milhares, a dezenas de milhares, a incontáveis budas e executou um número incalculável de práticas religiosas. Ele empenha-se corajosa e ininterruptamente e seu nome é universalmente conhecido. Um Buda é aquele que compreendeu a Lei insondável e nunca antes revelada, pregando-a de acordo com a capacidade das pessoas, ainda que seja difícil compreender a sua intenção.

"Sho-i-sha-ga. Nyo-rai-ho-ben. Ti-ken-ha-ra-mi-tsu. Kai-i-gu-soku"

Qual a razão disso? A razão está no fato de o Buda ser plenamente dotado dos meios e do paramita da sabedoria.


"Shari-hotsu. Nyo-rai-ti-ken. Ko-dai-jin-non. Mu-ryo-mu-gue. Riki..Mu-sho-i.Zen-jo. Gue-da. San-mai. Jin-nyu-mu-sai.Jo-ju-i-sai. Mi-zo-u-ho."

Sharihotsu, a sabedoria do Buda é ampla e profunda. Ele é dotado de imensurável benevolência, ilimitada eloqüência, poder, coragem, concentração, liberdade e samadhis (meditação), aprofundou-se no reino do insondável e despertou para a Lei nunca antes revelada.


"Shari-hotsu. Nyo-rai-no. Shu-ju-fun-betsu. Gyo-se-sho-ho. Gon-ji-nyu-nan. E-ka-shu-shin. Shari-hotsu.Shu-yo-gon-shi. Mu-ryo-mu-hen. Mi-zo-u-ho. Bu-shitsu-jo-ju."

Sharihotsu, o Buda é aquele que sabe como discernir e como expor os ensinos habilmente. Suas palavras são ternas e gentis e podem alegrar o coração das pessoas. Sharihotsu, em síntese, o Buda compreendeu perfeitamente a Lei ilimitada, infinita e nunca antes revelada.


"Shi-Shari-hotsu. Fu-shu-bu-setsu. Sho-i-sha-ga. Bu-sho-jo-ju. Dai-iti-ke-u. Nan-gue-shi-ho."

Chega, Sharihotsu! Não vou mais continuar pregando. Por quê? Porque a Lei que o Buda revelou é a mais rara e a mais difícil de compreender.


"Yui-butsu-yo-butsu. Nai-no-ku-jin. Sho-ho-ji-so. Sho-i-sho-ho. Nyo-ze-so. Nyo-ze-sho. Nyo-ze-tai. Nyo-ze-riki. Nyoze-sa. Nyo-ze-in. Nyo-ze-en. Nyo-ze-ka. Nyo-ze-hô Nyo-ze-hon má-ku-kyo-tô"

A verdadeira entidade de todos os fenômenos somente pode ser compreendida e partilhada entre os budas. Essa realidade consiste de aparência, natureza, entidade, poder, influência, causa interna, relação, efeito latente, efeito manifesto e consistência do início ao fim.

Capítulo Juryo (parte Jiguague): Revelação da Vida Eterna do Buda


"Ji-ga-toku-bu-rai. Sho-kyo-sho-ko-shu. Mu-ryo-hyaku-sen-man. Oku-sai-a-so-gui.Jo-se-po-kyo-ke. Mu-shu-oku-shu-jo.Ryo-nyu-o-butsu-do. Ni-rai-mu-ryo-ko."

Desde que atingi o estado de Buda, infindáveis asamkhya de kalpas transcorreram. Constantemente venho pregando, ensinando e propagando a Lei a milhares de seres vivos. Fazendo com que entrem no Caminho do Buda, e tudo isso durante intermináveis kalpas.


"I-do-shu-jo-ko. Ho-ben-guen-ne-han. Ni-jitsu-fu-metsu-do. Jo-ju-shi-se-po. Ga-jo-ju-o-shi. I-sho-jin-zu-riki. Ryo-ten-do-shu-jo. Sui-gon-ni-fu-ken."

Como um meio hábil aparento entrar no nirvana para salvar todas as pessoas. Mas, na realidade, não entro em extinção. Sempre estou aqui ensinando a Lei. Sempre estou aqui. Porém, devido ao meu poder místico as pessoas de mentes distorcidas não conseguem me ver mesmo quando estou bem perto delas.


"Shu-ken-ga-metsu-do. Ko-ku-yo-sha-ri.Guen-kai-e-ren-bo. Ni-sho-katsu-go-shin. Shu-jo-ki-shin-buku. Shiti-jiki-i-nyu-nan.I-shin-yo-ken-butsu Fu-ji-shaku-shin-myo. Ji-ga-gyu-shu-so. Ku-shutsu-ryo-ju-sen."

Quando essa multidão de seres vê que entrei no nirvana, consagra muitas oferendas às minhas relíquias. Todos abrigam o desejo único e ardente de contemplar-me. Quando esses seres realmente se tornam fiéis, honestos, justos e de propósitos pacíficos, quando ver o Buda é o seu único pensamento, não hesitando mesmo que isso custe a própria vida, então, eu apareço junto à assembléia de discípulos sobre o Sagrado Pico da Águia.

"Ga-ji-go-shu-jo. Jo-za-shi-fu-metsu. I-ho-ben-ri-ko. Guen-u-metsu-fu-metsu. Yo-koku-u-shu-jo. Ku-gyo-shin-gyo-sha.Ga-bu-o-hi-tyu.I setsu-mu-jo-ho. Nyo-to-fu-mon-shi.Tan-ni-ga-metsu-do. Ga-ken-sho-shu-jo. Motsu-zai-o-ku-kai. Ko-fu-i-guen-shin. Ryo-go-katsu-go. In-go-shin-ren-bo. Nai-shutsu-i-se-po."

Nesse momento, digo à multidão de seres: Eu sempre estou aqui, jamais entro em extinção.No entanto, como um meio hábil, algumas vezes aparento entrar no nirvana. E outras vezes, não. Quando em outras terras há seres que desejam respeitosa e sinceramente crer, então eu também, junto a eles, pregarei esta Lei insuperável. Porém, não compreendendo minhas palavras, todos aqui insistem em pensar que eu morri. Quando vejo os seres afogados em um mar de sofrimentos eu não me exponho, para dessa forma fazer com que anseiem contemplar-me. Então, quando seu coração se enche de ansiedade, finalmente apareço e ensino a Lei para eles.


"Jin-zu-riki-nyo-ze. O-a-so-gui-ko. Jo-zai-ryo-ju-sen. Gyu-yo-sho-ju-sho.Shu-jo-ken-ko-jin. Dai-ka-sho-sho-ji. Ga-shi-do-an-non. Tem-nin-jo-ju-man. On-rin-sho-do-kaku. Shu-ju-ho-sho-gon. Ho-ju-ta-ke-ka. Shu-jo-sho-yu-raku. Sho-tem-gyaku-tem-ku.Jo-as-shu-gui-gaku. U-man-da-ra-ke. San-butsu-gyu-dai-shu."

Assim são meus poderes místicos. Por asamkhya de kalpas, sempre estive no Pico da Águia e em muitos outros lugares. Enquanto os seres presenciam o final de um kalpa e tudo é consumido em chamas, esta minha terra permanece segura e tranqüila, sempre cheia de seres humanos e seres celestiais. Vários tipos de gemas adornam seus corredores e pavilhões, jardins e bosques. Árvores preciosas dão flores e frutos em profusão, sob as quais os seres vivem felizes e tranqüilos. As divindades fazem repicar os tambores celestiais interpretando, sem cessar, a música mais diversa. Uma chuva de flores de mandara cai, espalhando suas pétalas sobre o Buda e a grande assembléia.

"Ga-jo-do-fu-ki. Ni-shu-ken-sho-jin. U-fu-sho-ku-no. Nyo-ze-shitsu-ju-man Ze-sho-zai-shu-jo.I-aku-go-in-nen.Ka-a so-gui-ko.Fu-mon-san-bo-myo."

Minha terra pura é indestrutível, porém, a multidão a vê consumir-se em chamas, mergulhada em sofrimentos, angústia e temor. Esses seres devido a suas várias ofensas e causas provenientes de suas más ações, passam asamkhya de kalpas sem escutar o nome dos três tesouros.

"Sho-u-shu-ku-doku. Nyu-wa-shiti-jiki-sha.So-kai-ken-ga-shin. Zai-shi-ni-se-po.Waku-ji-i-shi-shu. Setsu-butsu-ju-mu-ryo. Ku-nai-ken-bu-sha. I-setsu-butsu-nan-ti."

Mas os que praticam os caminhos meritórios, que são nobres e pacíficos, corretos e sinceros, todos me vêem aqui em pessoa, ensinando a Lei. Às vezes para essa multidão exponho que a duração da vida do Buda é imensurável; e para aqueles que o vêem somente após um longo tempo exponho o quanto é difícil encontrar-se com ele.

"Ga-ti-riki-nyo-ze. E-ko-sho-mu-ryo. Ju-myo-mu-shu-ko. Ku-shu-go-sho-toku. Nyo-to-u-ti-sha. Mo-to-shi-sho-gui. To-dan-ryo-yo-jin. Butsu-go-ji-pu-ko."

O poder de minha sabedoria é tamanho que seus raios iluminam o infinito. Minha vida, extensa como incontáveis kalpas, é resultante de uma prática muito longa. Homens de sabedoria, não abriguem nenhuma dúvida sobre isso! Livrem-se das dúvidas definitivamente, pois as palavras do Buda são sempre verdadeiras.


"Nyo-i-zen-ho-ben. I-ji-o-shi-ko. Jitsu-zai-ni-gon-shi. Mu-no-se-ko-mo. Ga-yaku-i-se-bu. Ku-sho-ku-guen-sha."

O Buda é como um excelente médico que se vale de meios hábeis para curar seus filhos iludidos. Embora na realidade esteja vivo, anuncia que entrou no nirvana. Porém, ninguém pode acusá-lo de mentiroso. Eu sou o pai deste mundo e salvo aqueles que sofrem e os que encontram aflitos.


"I-bon-bu-ten-do. Jitsu-zai-ni-gon-metsu.I-jo-ken-ga-ko. Ni-sho-kyo-shi-shin. Ho-itsu-jaku-go.yoku. Da-o-aku-do-tyu. Ga-jo-ti-shu-jo. Gyo-do-fu-gyo-do. Zui-o-sho-ka-do. I-se-shu-ju-ho."

Devido à ilusão das pessoas, apesar de eu estar vivo, anuncio que entrei no nirvana. Pois se me vissem constantemente, a arrogância e o egoísmo tomariam conta de seu coração. Ignorando as restrições, entregariam–se aos cinco desejos, e cairiam nos maus caminhos da existência. Estou sempre ciente de que são as pessoas que praticam o Caminho e as que não o praticam, e, em resposta às suas necessidades de salvação ensino-lhes várias doutrinas.

"Mai-ji-as-ze-nen.I ga-ryo-shu-jo. Toku-nyu-mu-jo-do. Soku-jo-ju-bu-shin."

Medito constantemente: Como posso conduzir as pessoas ao caminho supremo e fazer com que adquiram rapidamente o corpo de um buda?

Fonte: http://www.estadodebuda.com.br/materias/traducao-do-gongyo

Share/Bookmark

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O Budismo de Nitiren Daishonin


Vídeo: Introdução ao Budismo de Nitiren Daishonin
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=XokvL0NqDdM

Clique abaixo e saiba mais sobre o Budismo Nitiren Daishonin

 Estado de Buda

Share/Bookmark

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ana Maria e a Flor do Lótus

Ana Maria e a Flor do Lótus

Sou como a Flor do Lótus
Saio do profundo sono do lodo
Emerjo em direção à Luz do Sol e,
Ao chegar à superfície, ouço
A música das esferas que
Regurgitam a força das Águas Cristalinas
... As Águas do Criadouro da vida
... Assim dispostas as flores
De um perfume sutil,
Fazem a beleza da vida figurar na
Doce música da Branca Flor de Lótus
Estou ali, Serena, Pura e cheia de Paz...
Finalmente mostro a brancura
Da natureza plena da Luz
Eu Sou a Natureza!!!

(Nam-Myoho-Renge-Kyo)

Luz é Amor
Amor é Luz
Mara
(MAGM)
Vídeo: The Lotus Sutra
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=r364h19dXio&videos=4Mb2GyVZ8to&playnext_from=TL&playnext=1

Share/Bookmark

domingo, 15 de novembro de 2009

Cherokee Song

Fonte: Youtube

URL: http://www.youtube.com/watch?v=1VqoxOcEqpk&feature=related


Share/Bookmark

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O Amor é Incondicional



Share/Bookmark

sábado, 17 de outubro de 2009

Um pouco do trabalho de Sathya Sai Baba

Este belíssimo vídeo (um pouco antigo) feito em comemoração ao aniversário de Sathya Sai Baba, mostra um pouquinho do seu trabalho; e muito da sua essência. O AMOR!

OM SAI RAM!

Luz é Amor
Amor é Luz
Mara

Fonte: Youtube
URL: http://www.youtube.com/watch?v=cWDz_DGotqA


Share/Bookmark

Meu Caminho



O meu caminho sempre foi o de encontrar a legitimidade das verdades contidas nas experiências das civilizações antigas.
As Verdades das Escrituras nos contam nossas próprias histórias e sempre impulsionaram a minha carreira; onde pude desenvolver práticas e protocolos ligados à natureza intrínseca do homem Divino.
Desenvolver as nossas potencialidades adormecidas foi uma constante em minha vida.
Como Instrumentadora Cirúrgica, tive experiências muito ligadas à vaidade e de um puro egocentrismo do homem que sempre tenta enganar a sua própria natureza prodigiosa.
Curar a alma e o corpo de quem busca em desespero por uma beleza superior, fez com que eu desenvolve-se técnicas dentro da Bioenergética, Meditação, Cromoterapia, Aromaterapia, Cristalterapia, Geoterapia e desintoxicação metabólica através das Argilas.
O homem quando deixa de buscar a beleza corporal, conscientiza-se finalmente, que à medida que nos fazemos conscientes da harmonia em nossa alma, o nosso aprendizado sobre a felicidade do espírito no mundo se faz mais universal e a expressão de "beleza" em nossa vida caminha na bondade e no amor para o infinito.
Quando reconhecemos as leis da natureza, entendemos a lei do nosso domínio sobre as forças físicas e nos fazemos poderosos. E por fim, ao reconhecermos a lei da nossa natureza moral, conseguimos apoderar-nos do nosso ser mais íntimo e nos fazemos livres.

Luz é Amor
Amor é Luz
Mara
Foto: Sai Baba

Share/Bookmark

domingo, 4 de outubro de 2009

Mercedes Sosa: Uma Grande Mulher

Que a sua jornada de volta para casa seja tão luminosa quanto foi a sua vida!
Gracias, La Negra!

Origem: Youtube
URL: http://www.youtube.com/watch?v=bFgcLEUHdAI


Share/Bookmark

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Minhas Experiências com a Verdade


Um dia me dei conta que havia crescido e que precisava mostrar ao mundo... ao meu mundo, que era responsável e tinha um destino a ser cumprido. Um destino responsável!
Dei-me conta que tinha um PAI exemplar; de atitudes!
Atitudes para com o seu povo! Ele era um guerreiro! Lutava contra o governo. . . era um revolucionário!
Dei-me conta que era abençoada! Minha Mãe era Sofhia. A maior de todas as mães que eu conhecia! Fiquei grata neste dia! Sentia-me Filha de Sofhia!
Então, percebi que meu berço era de ouro. O colo, sabedoria, o leite, o amor...
Fui logo lutando por um mundo melhor! O meu Mundo!
Por muitas vezes ajudei meu pai, que era comunista, a enterrar os seus livros (que eram as suas únicas armas) em sacos de estopa no fundo do quintal. A polícia não podia achá-los dentro de casa!
Minha Mãe, sempre aterrorizada com a vida que ele levava, trabalhava muito; aliás, muitíssimo para dar o nosso pão de cada dia.
Faço uma homenagem ao meu Pai Guerreiro e a Minha Mãe Sofhia e a todos os pais do mundo.
Pais, que são mais do que pais, são PAIS DO MUNDO. Do Meu Mundo!
Que é azul, verde, amarelo enfim... de todas as cores que vão além do arco-íris. Muito além!
Porém, não além do pacto que fizemos com o nosso Papai do Céu como contam as Escrituras Sagradas; que mais Sagradas do que elas só mesmo o Grande Construtor do Universo... "DEUS".
Luz é Amor
Amor é Luz
Mara

Foto: India Child

Share/Bookmark

domingo, 30 de agosto de 2009

Um Índio

Era um sonho dantesco... o tombadilho,

Tinir de ferros... estalar do açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...

Negras mulheres, levantando às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras, moças... mas nuas, assustadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs.

Um de raiva delira, outro enlouquece...
Outro, que de martírios embrutece,
chora e dança, ali.

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus...

Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba

Dize-o tu, severa musa,
Musa libérrima, audaz!

São os filhos do deserto
Onde a terra esposa a luz.
Onde voa em campo aberto
A tribo dos homens nus...

São os guerreiros ousados,
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão...
Homens simples, fortes, bravos...
Hoje míseros escravos
Sem ar, sem luz, sem razão...

Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana
Quando a virgem na cabana
Cisma das noites nos véus...
...Adeus! ó choça do monte!...
...Adeus! palmeiras da fonte!...
...Adeus! amores... adeus!...

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus...

Ó mar, por que não apagas
de tuas vagas
De teu manto este borrão?
Astros! noite! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...

E existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e covardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?!...

Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,

Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...

...Mas é infâmia demais...
Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo...
Andrada! arranca este pendão dos ares! Colombo! fecha a porta de teus mares!

(Passagens do texto: "O Navio Negreiro" de Castro Alves)

Um Índio

Um índio descerá de uma estrela colorida, brilhante
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul
Na América, num claro instante
Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas
das tecnologias

Virá impávido que nem Muhammad Ali
Virá que eu vi, apaixonadamente como Peri
Virá que eu vi, tranqüilo e infálivel como Bruce Lee
Virá que eu vi, o axé do afoxé Filhos de Gandhi
Virá

Um índio preservado em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor
Em gesto, em cheiro, em sombra, em luz, em som
magnífico
Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto-sim resplandecente descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá, fará
Não sei dizer assim de um modo explícito

Virá impávido que nem Muhammad Ali
Virá que eu vi, apaixonadamente como Peri
Virá que eu vi, tranqüilo e infálivel como Bruce Lee
Virá que eu vi, o axé do afoxé Filhos de Gandhi
Virá

E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio.
Virá

(Canção de: Caetano Veloso)
(Interpretada por: Maria Bethânia)

Fontes:
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=DuP8jft4K3g
Texto: http://letras.terra.com.br/maria-bethania/1133102/


Share/Bookmark

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Cora Coralina: Humildade


Humildade

Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.

Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.

Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.

Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.

E ter sempre um feixe de lenha

debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.

Cora Coralina

"O que importa na vida não é o ponto de partida, mas a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher!"

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

"O saber a gente aprende com os mestres e com os livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes."

Pensamentos de Cora Coralina


Share/Bookmark

domingo, 5 de julho de 2009

Violeta Parra: Gracias A La Vida


Gracias A La Vida

Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me dió dos luceros que cuando los abro
Perfecto distingo lo negro del blanco
Y en alto cielo su fondo estrellado
Y en las multitudes el hombre que yo amo
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me ha dado el oído, que en todo su ancho
Traba noche y dia grillos y canarios
Martirios, turbinas, ladridos, chubascos
Y la voz tan tierna de mi bien amado
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me ha dado el sonido y el abecedario
Con él las palabras que pienso y declaro
Madre, amigo, hermano y luz alumbrando
La ruta del alma del que estoy amando
Gracias a la vida,que me ha dado tanto
Me ha dado la marcha de mis pies cansados
Con ellos anduve ciudades y charcos
Playas y desiertos, montañas y llanos
Y la casa tuya, tu calle y tu patio
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me dió el corazón que agita su marco
Cuando miro el fruto del cerebro humano
Cuando miro el bueno tan lejos del malo
Cuando miro el fondo de tus ojos claros
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto
Así yo distingo dicha de quebranto
Los dos materiales que forman mi canto
Y el canto de ustedes que es el mismo canto
Y el canto de todos que es mi propio canto
Gracias a la vida

Violeta Parra

Share/Bookmark

Rabindranath Tagore: Gitanjali


Gitanjali

Deixa a cantilena, o cântico e a recitação de contas de rosário!
A quem veneras neste recanto solitário e escuro dum templo de portas fechadas?
Abre teus olhos e vê que teu Deus não está diante de ti!
Ele está onde o agricultor está lavrando o chão duro e onde o pedreiro está rachando pedras.
Ele está com eles no sol e na chuva, e sua roupa está coberta de poeira.
Remove teu manto sagrado e como Ele desça para o chão empoeirado!
Libertação?
Onde se encontra esta libertação?
Nosso mestre assumiu pessoalmente com alegria os vínculos da criação;
Ele está vinculado a nós para sempre.
Sai de tuas meditações e deixa de lado tuas flores e o incenso!
Que mal há se tuas roupas ficam gastas e manchadas?
Encontra-o e fica com Ele na faina e no suor de tua face.

Rabindranath Tagore

Share/Bookmark