domingo, 24 de abril de 2011

Sai Baba: "Ame a Todos, Sirva a Todos"


"A vida humana é uma viagem do "Eu" ao "Nós". Esta viagem é sutil e a meta é muito próxima, mas o homem leva muitos nascimentos para alcançar o destino. Assim como você muda sua roupa, você também tem que mudar seu corpo, um dia ou outro. 

Esta é a razão de se dizer que "a morte é a vestimenta da vida". Aquilo que é responsável pelo nascimento é responsável, também, pela morte. 

Este corpo é como uma nuvem passageira. Enquanto houver vida no corpo, use-a no serviço aos outros. Empenhe-se no serviço até a última respiração. 

O serviço ao homem é serviço a Deus. Tenha controle sobre seus sentidos; sem esta disciplina, todo seu serviço será inútil".

Sathya Sai Baba 
23.11.1926 / 24.04.2011


Luz é Amor
Amor é Luz
Mara

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terça-feira, 19 de abril de 2011

Aos índios, com quem fomos tão selvagens


Postado por Tijolaço

Hoje é o Dia do Índio, dia dos donos originais desta terra Brasil. Criado em 1943, por Getúlio Vargas, o dia de homenagem é a data do primeiro Congresso Indigenista, realizado em 1940, no México, quando foi fundado o Instituto Indigenista Interamericano, ao qual nosso país aderiu por iniciativa do Marechal Cândido Rondon.

Nossos 500 anos de história oficial – porque da história deles, dos brasileiros pré-Cabral, quase nada se conhece – foi de destruição de suas aldeias, de suas culturas, de suas vidas.

Rendo a eles uma homenagem melhor do que qualquer uma que eu poderia prestar. A de Darcy Ribeiro, que com eles conviveu e a eles amou e respeitou como poucos fizeram. O vídeo que posto acima, o primeiro dos dez capítulos de “O povo brasileiro”, de Isa Ferraz, é uma narrativa quase poética, como sabia fazer Darcy, dos primeiros filhos desta terra, Brasil.

Brizola Neto


Fonte:   mtjes e mauduto

Luz é Amor
Amor é Luz
Mara

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domingo, 17 de abril de 2011

É possível conversar com os anjos?

Aprenda a entrar em contato com o seu anjo anterior e receba vibrantes energias celestiais

Publicado por Bons Fluidos

Texto de Liane Alves

"Os anjos têm todas as propriedades da luz: velocidade, brilho e o poder de curar e penetrar a escuridão", Terry Lynn Taylor, autora de "Anjos, Mensageiros da Luz"

Desde o relato bíblico do profeta Ezequiel, que viu a incessante subida e descida angélica aos céus e o trono de Deus rodeado por seres de luz intensa, até experiências recentes, as histórias entre anjos e homens ainda nos causam espanto. Elas são tantas e tão diversificadas que poderiam render vários livros. Sem falar nas pessoas que dizem ter contato com eles e que são capazes de sentir sua presença, sem necessariamente vê-los. "Os anjos podem se manifestar sempre que alguém entra numa busca espiritual intensa. Foi o que aconteceu comigo, e o que normalmente também ocorre com outras pessoas", afirma Sonia Café, autora do livro de bolso Meditando com os Anjos (ed. Pensamento).

Criados por Deus nos início dos tempos, esses mensageiros do amor e da alegria obedecem a uma hierarquia dividida em nove classes, que vão desde os seres mais ligados a nós, como os anjos e os arcanjos, até as grandes inteligências celestes próximas ao Criador, como os querubins e os serafins.

Existem ainda os anjos internos, que vivem dentro de cada um de nós e estão ligados à parte superior de nossa alma. "Em cada um existe um outro que não conhecemos. Ele pode se dirigir a nós em sonhos, e nos contar como nos vê de modo diverso daquele que nós nos enxergamos", escreveu o criador da psicologia analítica Carl Gustav Jung em seu livro "Memórias, Sonhos e Reflexões" (ed. Nova Fronteira). "Quando, portanto, encontramo-nos numa situação difícil, para a qual não há solução, às vezes ele pode acender uma luz que altera radicalmente nossa atitude - a própria atitude que nos levou àquela situação."

O anjo em nós

Essa presença interna superior também foi chamada de "anjo" por um grupo de quatro jovens húngaros durante a Segunda Guerra Mundial. Eles foram capazes de acessá-la, graças aos ensinamentos das próprias entidades celestiais. "Com os anjos aprendemos a dialogar com nosso mestre interior, que nos abre uma possibilidade completamente diferente daquela que vislumbramos quando olhamos para a nossa vida", afirma a francesa Patricia Montaud, que viveu durante dez anos com uma sobrevivente desse grupo, a ex-campeã de natação e heroína de guerra Gitta Mallasz.

"A busca espiritual nos leva ao encontro de 'presenças' especiais que possam nos orientar e ajudar", Sônia Café, escritora

O diálogo com o nosso anjo interior

Gitta Mallasz, que recebeu comunicações do seu anjo (ou mestre interior) durante a Segunda Guerra Mundial, ensinou a Patricia Montaud como entrar em contato com nossa metade luz, algumas vezes classificada de Eu Superior. É possível obter essa comunicação com base nas pequenas dores de cada dia, naquele sentimento que raspa o peito sem sabermos direito o que é. Dar um nome a ele, conseguir aliviá-lo é o bálsamo que o anjo pode nos oferecer.

A partir disso, é possível tomar uma nova atitude ante o sofrimento. Para chegar a esse ponto é preciso atravessar quatro etapas:

1. Silêncio
É necessário um momento de tranquilidade para acalmar os pensamentos e a turbulência emocional antes de se iniciar o diálogo. Cinco a dez minutos são suficientes.

2. Pergunta
Aqui, devemos procurar dentro de nós a dúvida verdadeira para questionar o anjo, sempre com base em uma dor vivida no cotidiano. O que, de verdade, preciso indagar para aliviar essa dor que me machuca? Exatamente o que provoca esse sofrimento? A pergunta precisa estar baseada na nossa mais íntima verdade, sem acusações contra o outro, sem julgamento contra nós. "É resolvendo as pequenas dores que poderemos ir desvendando os problemas mais complexos. Elas nos indicam o caminho da libertação de nossos bloqueios", diz Patricia Montaud. "Muitas vezes a pergunta correta não surge imediatamente, e é preciso 'esquentá-la' com questões adicionais até chegarmos à questão certeira", afirma.

Por exemplo: a dúvida pode estar ligada à dor provocada por uma resposta dura e agressiva recebida de um colega de trabalho. Pergunta-se, então, por que me sinto assim? O que naquela pessoa me incomoda? Em que ocasião no passado já me senti dessa maneira? E, assim por diante, até chegar à pergunta justa. Ela pode ser, nesse caso: "Por que me sinto acuada e sem ação toda vez que alguém me responde com agressividade?".

3. Resposta
É a resposta do anjo interno, o diálogo com ele. Ela pode vir por meio de uma lembrança de infância, de um sonho, de um insight, de uma imagem, de uma voz interior. Quando a pergunta é adequada, a resposta chega como um bálsamo que alivia o peito imediatamente. No nosso exemplo, pode ser uma visão em que vejo minha mãe me acusar agressivamente de algo que não fiz, mas que não sei como provar o contrário.

4. Ato
É a parte mais importante do trabalho: o que poderemos fazer para nos libertar dessa dor. Pode ser algo simbólico, como colocar na carteira a foto de um advogado de defesa brilhante que atuou num filme, como se ele estivesse sempre pronto a atuar, em caso de necessidade. O ato, que tem sentido só para quem sofreu isso na pele, carrega em si a possibilidade de devolver a tranquilidade e a capacidade normal de agir e responder. Ou seja, ele tem a habilidade de trazer uma solução interna para um problema que se torna, então, consciente e administrável. E assim se cumpre uma das funções angelicais: ajudar-nos a ter o coração mais leve, para que possamos receber o amor de Deus e assim cumprir a tarefa individual de cada um sobre a Terra.

Luz é Amor
Amor é Luz
Mara

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sábado, 16 de abril de 2011

Série Carl Sagan

Postado por Com Texto Livre


Vídeo 1: A fronteira estava em toda parte
Vídeo 2: A vida procura por vida
Vídeo 3: Uma fábula reconfortante

Fonte: BuleVoador

Luz é Amor
Amor é Luz
Mara

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sábado, 9 de abril de 2011

Os cinco passos do caminho espiritual

Foto: h.koppdelaney

Conheça as etapas da jornada em busca de um outro sentido para a vida


por Liane Alves, Revista Bons Fluídos

No começo, um sentimento de que alguma coisa não vai bem. A vida pode estar até muito boa, mas parece sem sentido. Nesses momentos angustiantes, nos sentimos em um beco sem saída. O coração clama por mais alívio e paz, não mais com base no que nos oferece o mundo material, mas a partir de algo mais profundo.

Assim, inicia-se uma jornada que pode levar anos até a chegada a um porto seguro. Essa viagem interna tem alguns estágios. Vamos traçá-los em etapas, com os alertas necessários e as grandes alegrias que podemos encontrar nesse caminho.

1. A inquietação
Pode surgir ainda na juventude, quando um leque de caminhos se apresenta à nossa frente. Ou mais tarde, quando surgem as perguntas existenciais: qual o sentido da vida? Quem sou eu? As crises também podem nos puxar para essa reflexão, que nos impulsiona a encontrar uma via capaz de atender às necessidades do espírito.

Outro momento de inquietação ocorre na meia-idade, quando pode iniciar-se uma busca de um sentido mais profundo para a vida. "Até os 35, 40 anos, a existência é totalmente voltada para fora: trabalhar, procriar, produzir. Na segunda metade da vida, começa a jornada para o mundo interno, e para a busca de uma espiritualidade mais intensa", escreveram as autoras inglesas Anne Brennan e Janice Brewi no livro "Arquétipos Jungianos - A Espiritualidade na Meia-idade" (ed. Madras). É outra fase de grande inquietação, que vai apressar e favorecer a fase seguinte.

2. O chamado
De repente, em meio a esse incômodo interno, recebemos um chamado: algum ensinamento espiritual nos toca. Nesse momento, ele responde a todas as nossas perguntas.

 Foto: h.koppdelaney
Podemos continuar a vida inteira em contato com ele, mas o mais provável é que esse caminho deixe de ser satisfatório. Foi o que aconteceu com a tradutora Virginia Murano. "No meu caminho espiritual inicial, provei um amor imediato". Por um momento, a escolha se revelou acertada, mas, em alguns anos, tornou-se decepção. "Rompi com a religião por uns 30 anos. Não conseguia compreender que a espiritualidade não precisasse estar atrelada necessariamente a uma linha religiosa tradicional."

"Um praticante deve olhar para uma via espiritual apenas como um percurso para chegar a um destino", ensina um líder budista

3. Os primeiros passos
Antes de se entregar totalmente a uma linha espiritual, é necessário um tempo para averiguar a escolha.

Sister Mohini Panjabi, da Organização Brahma Kumaris, dá conselhos essenciais sobre os cuidados nessa entrega. "A busca pode vir acompanhada de ansiedade e devoção cega, pois algumas pessoas se entregam muito rapidamente, e de forma emocional, a certas práticas sem avaliar de maneira objetiva os benefícios que podem experimentar e os riscos que podem correr", afirma.

Para avaliar melhor a escolha, ela nos aconselha a verificar onde o dinheiro é empregado e qual o comportamento moral e ético dos seus líderes. "É igualmente bom saber se essa linha espiritual estimula uma interação compassiva com o mundo ou se mantém uma ação social de serviço", diz a iogue indiana.

4. Os riscos
Praticante com mais de 40 anos de busca espiritual, o gerente administrativo paulista Jairo Graciano dá outras indicações valiosas: "É preciso pesquisar na internet toda informação a respeito do grupo escolhido, ler seus livros e folhetos com distanciamento. Nosso lado racional e crítico pode ajudar nessa hora".

Uma de suas experiências ruins ocorreu com um mestre, muito cordial e extrovertido, que se dizia seguidor de um grande líder espiritual indiano (este sim, verdadeiro). "É uma tática - eles usam o nome de um mestre conhecido e se dizem seus seguidores. Nesse caso, fui descobrir depois que um texto assinado por esse falso mestre era, na verdade, plágio de um outro".

Ele aconselha a sentir a intuição - se ela avisa que há algo errado, é bom acender o sinal amarelo!

Pesquisar informações na internet é uma forma de evitar charlatões

5. A entrega sábia
Lama Samten é reconhecido nos meios budistas como um líder íntegro e compassivo. Gaúcho, foi professor de física na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e hoje mantém centros de meditação em vários pontos do país.

Foto:  h.koppdelaney
Sua visão dos caminhos espirituais é sábia - e desconcertante. "Um praticante deve olhar para uma via espiritual apenas como um percurso para chegar a um destino. Por isso, é preciso que ele tenha bem claro em sua mente o que está buscando", diz.

Em outras palavras, se é alívio financeiro, talvez seja melhor se empenhar mais no trabalho ou trocar de atividade profissional se não estiver satisfeito com seus rendimentos. Se o caso for uma desilusão amorosa, uma terapia pode ser mais indicada.

"Mas, se uma pessoa quiser ser mais feliz, ou ter paz de espírito, por exemplo, ela pode trilhar um caminho espiritual por um tempo e ver se ele atende a seus objetivos. Tudo depende das metas de cada um", aconselha ele.

Luz é Amor
Amor é Luz
Mara

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