sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Profa. Marilena Chauí e a classe média: “Como se o mundo tivesse posto em risco todos os seus valores”

Postado pelo blog do Azenha: Vi o Mundo

Na terça-feira 28, o Coletivo dos Estudantes em Defesa da Educação Pública realizou, na Faculdade de Ciências Sociais da USP, o debate A ascensão conservadora em São Paulo. A filósofa e professora foi uma das debatedoras. Abaixo a fala dela no evento.


Luz é Amor
Amor é Luz
Mara

Share/Bookmark

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Marthin Luther King: I have a dream...

 

Luz é Amor
Amor é Luz
Mara

Share/Bookmark

sábado, 25 de agosto de 2012

Antoni GAUDì - Basílica da Sagrada Familia (Barcelona - Espanha)




Luz é Amor
Amor é Luz
Mara


Share/Bookmark

Novas evidências da origem extraterrestre de quase-cristais

Um exemplo de simetria de um quase-cristal: até os anos 80, este tipo de organização da matéria era considerado impossível
Publicado por globo.com

RIO – Resultados de uma expedição ao extremo Leste da Rússia revelaram novas evidências de que os quase-cristais produzidos naturalmente encontrados na região têm origem extraterrestre. Em um artigo publicado no periódico científico “Reports on Progress in Physics”, Paul Steinhardt e Luca Bindi afirmam que o ambiente onde as amostras foram encontradas não tem as condições extremas necessárias para a criação deste tipo de material, cuja descoberta rendeu ao israelense Dan Shechtman o Prêmio Nobel de Química do ano passado. Segundo eles, há indicações de que os quase-cristais chegaram à região no último período glacial, trazidos por um meteorito que atingiu a Terra há cerca de 15 mil anos.

- O fato de a expedição ter encontrado mais material na mesma localização em que passamos anos buscando por ele é uma tremenda confirmação de toda história, que é significativa uma vez que o meteorito é de grande interesse por sua idade e conteúdo extraordinários – disse Steinhardt.

No artigo, os autores descrevem a expedição na qual dez cientistas, dois mergulhadores e um cozinheiro viajaram 230 quilômetros adentro das Montanhas Koryak, no Leste da Rússia, para garimpar 1,5 tonelada de sedimentos à mão e analisar os córregos e relevo do entorno. Eles seguiram as pistas do único quase-cristal natural que já tinha sido identificado, contido em uma amostra guardada no Museu de História Natural de Florença, na Itália. Em 2009, Steinhardt e Bindi demonstraram que o material tinha a simetria de uma bola de futebol, o que é proibido para cristais comuns.

Até a descoberta de Shechtman, em 1982, os cientistas acreditavam que toda matéria sólida só poderia existir sob duas formas de organização: a cristalina, em que os átomos estão reunidos dentro de cristais com padrões simétricos que se repetem indefinidamente; e a amorfa, com os átomos espalhados sem nenhuma ordem. Os quase-cristais, no entanto, apresentam os átomos arranjados em um padrão regular e infinito, mas que nunca se repete, lembrando os mosaicos islâmicos tradicionais, como os do Palácio de Alhambra, na Espanha, ou da mesquita de Darb-i Imam, no Irã.

Depois de terem identificado o quase-cristal natural na amostra do museu florentino, Steinhardt e Bindi empreenderam um trabalho de detetive para descobrir sua origem. Eventualmente, os pesquisadores encontraram a pessoa que a tinha recolhido: Valery Kryachko, que em 1979 pegou o pedaço de rocha em uma área remota de Chukotka, na cadeia de Montanhas Koryak. Em 2010, Steinhardt e Bindi verificaram que a amostra era de um tipo de meteorito incomum, conhecido como condrito carbonado CV3, pedras de 4,5 bilhões de anos de idade originárias da formação do Sistema Solar.

- Agora tínhamos uma verdadeira motivação para transformar essa viagem fantasiosa em realidade – contou Steinhardt. - Era uma grande aposta, mas, mesmo que encontrássemos apenas uma nova amostra lá, teríamos provado a bizarra história que montamos sobre sua origem além de qualquer sombra de dúvida e dado acesso a novas fontes de material para estudar este estranho meteorito que se formou no início do Sistema Solar.

Steinhardt, Bindi e sua expedição, no entanto, não encontraram apenas uma, mas várias novas amostras em Chukotka, e seu desafio agora é responder outros mistérios sobre o material:

- O que a natureza sabe que nós não sabemos? Como este quase-cristal se formou tão perfeitamente dentro de um meteorito complexo enquanto nós temos que trabalhar duro no laboratório para conseguir algo tão perfeito? O que mais podemos encontrar neste meteorito o que ele pode nos dizer sobre a origem do Sistema Solar? No momento, estamos apenas na ponta do iceberg – comentou Steinhardt.

Luz é Amor
Amor éLuz
Mara

Share/Bookmark

China - O Império do Centro - Medicina Milenar



Luz é Amor
Amor é Luz
Mara

Share/Bookmark

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Hiroshima e Nagasaki: 67 Anos

Nota: Este texto já havia sido publicado por este blog, porém tomei a liberdade de republicá-lo, pois esta semana faz 67 anos do horror proporcionado pelos EUA e a sua "liberdade e democracia".


O texto abaixo foi publicado no Jornal do Brasil em Agosto de 2005 na coluna do grande e saudoso jornalista Fausto Wolff (1940 - 2008). É um texto pertinente, pois hoje se completam 65 anos do horror em Hiroshima (06/08/1945) e posteriormente em Nagasaki (09/08/1945) proporcionado pelos Estados Unidos da América.

"Estávamos parados na rua, incertos e temerosos, até que a casa à nossa frente começou a derreter e caiu aos nossos pés.
Nossa casa também se transformou numa montanha de poeira.
Um vento cruel alimentava as chamas.



Finalmente, compreendemos que não poderíamos ficar ali e nos dirigimos ao hospital.
Nossa casa fora destruída, estávamos feridos e precisávamos de socorro.
Além disso, eu, como médico, devia estar ao lado da minha equipe.
Só depois me dei conta da irracionalidade do meu pensamento.
Que bem eu poderia fazer, ferido como estava?



Começamos a caminhar, mas depois de 30 passos tive de parar.
Não tinha fôlego, meu coração disparara e minhas pernas deixaram de me agüentar. Senti uma sede terrível e pedi à minha mulher que me arranjasse água. Mas não havia água.



Eu estava nu e embora não sentisse vergonha fiquei triste por haver perdido o pudor. Fiquei sentado no chão.
Gradualmente as coisas começaram a entrar em foco.



Pessoas que mais pareciam sombras caminhavam como fantasmas.
Outras se moviam como espantalhos: braços bem abertos para impedir a fricção com a carne queimada.
Uma mulher nua carregava um bebê nu.
Pensei: Talvez eles estivessem tomando banho.


Quando vi alguns homens nus me dei conta de que, como ocorrera comigo, alguma coisa os privara de suas roupas.
Uma velha estava deitada ao meu lado. Seu rosto demonstrava que ela estava sofrendo muito mas não se queixava.
Na verdade, o silêncio era total.


As estradas estavam desertas com exceção dos mortos.
Alguns pareciam ter sido petrificados pela morte enquanto caminhavam.
Outros estavam achatados contra o pavimento como se uma gigantesca mão os houvesse esmagado. 


As montanhas distantes me pareceram mais próximas do que nunca. Como Hiroshima era pequena sem suas casas.
Tudo à minha volta estava carbonizado.


Dentro dos ônibus parados dezenas de corpos mortos em fogo, impossíveis de serem reconhecidos.
Vi reservatórios de água cheios de pessoas mortas até a borda. Pareciam ter sido cozinhadas em água fervente.


Num reservatório vi um homem bebendo água quente misturada com sangue.
O homem ao seu lado estava morto.
Os que podiam caminhavam vagarosa e silenciosamente.
Quando se lhes perguntava de onde haviam vindo, apontavam para a cidade.
Quando se lhes perguntavam para onde estavam indo apontavam para a distância. Todos nus, todos queimados, todos sangrando.


Um povo cujo espírito havia sido quebrado abandonava uma cidade em ruínas.
Simplesmente seguiam os que iam à frente.
Quando o dia acabou tive a impressão de que fora suspenso no tempo, pois não tínhamos nem relógios e nem calendários.''

Vocês acabaram de ler minha tradução do testemunho do Dr. Michihiko Hachiya, diretor do Hospital de Comunicações de Hiroshima, ferido no bombardeio de 6 de agosto de 1945, enquanto estava em sua casa, a uns 1.700 metros do epicentro da catástrofe.
Seu hospital estava mais próximo, a uns 200 metros.
Oitenta dos 190 médicos de Hiroshima morreram.
Sem comentários sobre o modo norte-americano de manter a paz mundial.
Logo que morreram os ingleses e o brasileiro, há pouco, o mundo pediu silêncio, como lamento pelas estúpidas mortes que certamente não teriam ocorrido se a Inglaterra não houvesse se transformado ironicamente numa colônia americana.
Hoje se completam 60 anos do bombardeio em Nagasaki, ocorrido em 09 de agosto, três dias depois do de Hiroshima e totalizando mais de 250 mil mortos nas duas cidades.
Quantos minutos de silêncio pediremos por essas pessoas e quantos pelos quase 50 mil seres humanos - velhos, mulheres e crianças - caçados e mortos no Iraque até agora? Como aconteceu com as cidades japonesas, Bagdá renascerá das cinzas mas jamais será a mesma.
Fausto Wolff
Jornal do Brasil, Agosto de 2005


Imagens documentadas pelo fotógrafo Yosuke Yamahata em 10 de Agosto de 1945 em Nagasaki.

Música: Vinicius de Moraes
Composição: João Apolinário / Gerson Conrradi
Cantor: Ney Matogrosso

The Hiroshima Rose

"Think of all the mute, telepathic children
Think of all the blind, wandering girls
Think of all the spoiled, changed women
Think of all the wounds as cold roses
But don't forget the rose, the rose
The rose of Hiroshima, hereditary rose
Radioactive, stupid, cripple rose
Rose with cirrosis, atomic anti-rose
No color, no smell, no rose, no anything at all"

Rosa de Hiroshima

"Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada."

La Rosa de Hiroshima

"Piensa en las criaturas mudas, telepáticas
Piensa en las chiquillas ciegas e inexactas
Piensa en las mujeres rotas, alteradas
Piensa en las heridas como rosas cálidas
Pero nunca olvides la rosa, la rosa
La rosa de Hiroshima, rosa hereditaria
La rosa radiactiva, estúpida e inválida
La rosa con cirrosis, la anti-rosa atómica
Sin color, sin perfume, sin rosa, sin nada"


Share/Bookmark

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Dia Internacional dos Povos Indígenas


Hoje, 9 de agosto, comemora-se o Dia Internacional dos Povos Indígenas

Luz é Amor
Amor é Luz
Mara

Share/Bookmark