sábado, 16 de janeiro de 2010

Exercícios com o Pai-Nosso dos Essênios

As Chaves para a aceitação do nosso destino

As Chaves para a aceitação do nosso destino se consagra a partir do momento em que ocorre uma tomada de consciência do nosso papel como humanos e o papel que designa a nossa natureza do estar no planeta aqui e agora.

Alguns cortes de natureza sentimental tais como: perdas, ou partidas de pessoas muito queridas, nos remete a outros planos de reconhecimento e identificação do nosso papel como destino, carma ou “caminho”.

Remete-nos a responsabilidades emergenciais, como as que o nosso planeta esta passando neste momento.

A doce ilusão de um fio dourado partido neste momento da minha vida trouxe-me um propósito e uma experiência inigualável. Assim, será um prazer supremo demonstrar o amor recebido pela doação deste “Ser” nossa única “Mãe genética e Espiritual do Caminho”.

A experiência produziu imagens, cores e sons bem significativos para o meu trabalho diário, com resultados surpreendentes.

Ao experienciar mantras budistas durante um período muito longo trouxe resultados muito produtivos. Ao mesclar mantras bem conhecidos como o Pai-Nosso em aramaico em conjunto com os mantras budistas conduziram-me a veredas de lugares distantes, porém, bem conhecidos de minha consciência cósmica.

É uma viagem, um descanso, uma paz pouco reconhecida quando estamos em estado de alerta.

É uma bem aventurança, uma identificação verdadeira do que somos e quem somos.

Jesus criou o Pai Nosso, para haver uma ligação direta com o todo, com o Universo Maior e com o nosso próprio “SER”. Ele ensinou o Pai-Nosso aos seus discípulos numa noite linda de lua cheia. Todos estavam sentados e Jesus ficou andando no meio deles, batendo palmas e praticando a meditação. Várias escolas contam, inclusive, que ele dançava.

Foram os primeiros apóstolos que divulgaram a oração pelo mundo através de uma tradição oral feita também por Judeus, rabinos e escolas de mistérios. Algumas escolas de meditadores acreditam que Jesus também se utilizava de Mantras curtos para auxiliar a iluminação de seus seguidores.

Uma das escolas que permaneceu muito tempo secreta chama-se “Abbayatta” e se utiliza o som “Abba”, que significa “Pai e Mãe”.

1. Técnica: ÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁBÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ (entoe o som na expiração ou faça-o mentalmente).

2. Técnica: Fique em silêncio, escureça o ambiente, repita varias vezes a palavra Abba, Abba, Abba, Abba...

3. Técnica: Visualiza a “Mão do Criador” desenhando a palavra “Abba” no teu coração, sempre mentalizando ou entoando Aaaaaaabbbbbbbaaaaaaa. Outra técnica transmitida nas escolas “Essenicas” é que Jesus se utilizava do Mantra “Maranatta” ou “Maran/Atta” que é traduzido como: “Deus/Deusa venha”. Até os dias de hoje existe uma escola secular de Meditação chamada “Escola Maranata”.

4. Pratica: Mentalizando ou Vocalizando, sempre imaginando que esta sendo possuído por esta palavra, pelo lado direito e esquerdo, por cima e por baixo, ou seja, norteando os quatro pontos cardeais: “MarannnnnnAaaaaaataaaa”.

5. Tanto esse Mantra como o Pai-Nosso podem ser utilizados para purificação; é como banhar-se nas águas sagradas da Criação / Purificação.

6. Os Essênios tinham essa prática de sempre se banharem, como um gesto de profunda limpeza, a pensar que somos seres repetitivos, só assim então marcaremos nossa “Alma” com a força destas energias Mântricas.

Na escola Ortodoxa existe uma escola de Mantras chamada “Escola do Coração” que ensina a orar com o nome de Jesus; Ex.: Jesus, Jesus, Jesus, Jesus...
Acredito que o ideal seria a utilização desse nome em Hebraico, Grego, latim, etc., pois são línguas fortes.

Prática: Joshua, Joshua, Joshua, Joshua, Joshua...
“Joshua” significa “Filho” e era como se chamava Jesus – (Joshua Bem Josefh - o Filho de José). A escola de oração ocidental chamado “Terço Bizantino” que se originou de um peregrino Russo não identificado, que se utilizava do “Cikotki” (terço ou rosário) para meditar no nome de "Joshua".

Na pratica desses nomes, seja Jesus ou Joshua, é necessário que haja um conceito Hebraico chamado “Cavaná”, que pode ser traduzido como “fazer com o coração”, recolhido, meditativo, com atenção maior e não maneira mecânica. Todas estas práticas devem ser muito íntimas e profundas, pois Jesus meditava na palavra “Abba” como algo muito íntimo, muito próximo ao mesmo tempo e não como um Deus/Deusa impessoal, sentado em um trono distante no céu.

Há uma Meditação com o Pai-Nosso em Escolas de Alquimia, onde esta oração “alquimiza” realmente o praticante, que acalma e eleva muito nossa consciência si praticada com bastante concentração e entrega.

Prática:
Respira-se fundo e diz-se: “Pai”, solta-se o ar, sempre respirando a cada frase dizendo: “Nosso que estais nos céus”, respirando novamente; “Santificado seja”, respira: “O Vosso Nome”, continua respirando, e assim até o final da oração.
É uma técnica muito lenta e profunda.

Outra técnica muito utilizada por Santo Ignácio de Loyola era:

“Pai”: O que é Pai? O que é Mãe? O que é o grande Mistério?
“Nosso”: Por que é nosso? Será que sinto todos os seres vivos como irmãos?
“Reino”: O que é o Reino de Deus/Deusa?
“Céus”: Como se fazer o céu na terra? O que é o céu em mim? Há outros céus?
...E segue-se a prática meditando-se em todas as passagens.

A Oração do Pai-Nosso com Postura Corporal:

Há uma pratica com o Pai Nosso, da tradição “Abbayata” – da sociedade “Alka Abbaya” que é muito poderosa e envolve posturas corporais:

Primeiro exercício: Orando com o corpo o nome de “Abba-Abba” é o nome de Deus em aramaico usado por Jesus.
Faça uma purificação simbólica do corpo lavando as mãos ou tomando um banho completo.

Prepare o local para orar.

Fique de pé, com as mãos ao longo do corpo e feche os olhos.

Vocalize:

Aaaaaaabbbbaaaaaaa (de maneira calma e profunda) por 4 vezes – coloque as mãos nos joelhos, incline o corpo parta a frente e vocalize: Aaaaaaabbbbaaaaaaa (de maneira calma e profunda) 4 vezes. Ajoelhe, sente sobre os calcanhares e coloque as mãos nos joelhos e vocalize mais 4 vezes.

Deite com o rosto por terra, coloque as mãos ao lado das orelhas e diga mais 4 vezes.

Ajoelhe, sente sobre os calcanhares e coloque as mãos sobre os joelhos e repita o nome de Abba por 17 vezes. – Deite o rosto por terra, coloque as mãos ao lado das orelhas e fique em silêncio por alguns minutos. Pratique com os olhos fechados. Utilize um contador ou um terço de madeira de 33 contas.

Encerre dizendo Amém, Amém, Amém e Amém as quatro direções.

Luz é Amor
Amor é Luz
Mara
Imagem: http://www.yaneverknowwhat.net

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