“Quando Jesus nasceu, três reis magos seguiram uma estrela para alcançar seu local de nascimento. Vendo o bebê recém-nascido, curvaram-se em seus corações diante da criança divina. Um sábio disse a Maria: ‘Ele ama a Deus’. O segundo sábio disse: ‘Deus o ama.’ O terceiro homem disse: ‘Ele é Deus’. Qual é o significado interior desses três pronunciamentos sobre Jesus? A primeira declaração implica que Jesus é um mensageiro de Deus. Um mensageiro pode amar seu mestre, mas o mestre pode não amar tão facilmente seu mensageiro. A segunda declaração implica que ele é o filho de Deus, pois um pai ama seu filho mais querido. A terceira declaração proclama a unidade do Pai e do Filho. Isso significa que, como o Filho de Deus, ele tem o direito de ascender ao lugar de seu pai.”
"Niji sesson. Ju sanmai.Anjo ni ki. Go Sharihotsu. Sho-bu-ti-e. Jinjin muryo. Go ti-e mon. Nangue nannyu. Issai shomon. Hyaku-shi-butsu. Sho-fu-no-ti. "
Nesse momento, o Buda levantou-se serenamente de sua meditação e dirigiu-se a Sharihotsu, dizendo: "A sabedoria dos budas é infinitamente profunda e imensurável. O portal dessa sabedoria é difícil de compreender e de transpor. Nenhum dos homens de erudição ou de absorção é capaz de compreendê-la.
"Sho-i sha ga. Butsu zo shingon. Hyaku sen man noku. Mushu sho butsu. Jin gyo sho- butsu. Muryo doho. Yumyo shojin. Myosho fu mon. Joju jinjin. Mi-zo-u-ho. Zui gui sho setsu. Ishu nangue."
Qual é a razão disso? Um buda é aquele que serviu a centenas , a milhares, a dezenas de milhares, a incontáveis budas e executou um número incalculável de práticas religiosas. Ele empenha-se corajosa e ininterruptamente e seu nome é universalmente conhecido. Um Buda é aquele que compreendeu a Lei insondável e nunca antes revelada, pregando-a de acordo com a capacidade das pessoas, ainda que seja difícil compreender a sua intenção.
Sharihotsu, a sabedoria do Buda é ampla e profunda. Ele é dotado de imensurável benevolência, ilimitada eloqüência, poder, coragem, concentração, liberdade e samadhis (meditação), aprofundou-se no reino do insondável e despertou para a Lei nunca antes revelada.
Sharihotsu, o Buda é aquele que sabe como discernir e como expor os ensinos habilmente. Suas palavras são ternas e gentis e podem alegrar o coração das pessoas. Sharihotsu, em síntese, o Buda compreendeu perfeitamente a Lei ilimitada, infinita e nunca antes revelada.
A verdadeira entidade de todos os fenômenos somente pode ser compreendida e partilhada entre os budas. Essa realidade consiste de aparência, natureza, entidade, poder, influência, causa interna, relação, efeito latente, efeito manifesto e consistência do início ao fim.
Capítulo Juryo (parte Jiguague): Revelação da Vida Eterna do Buda
Desde que atingi o estado de Buda, infindáveis asamkhya de kalpas transcorreram. Constantemente venho pregando, ensinando e propagando a Lei a milhares de seres vivos. Fazendo com que entrem no Caminho do Buda, e tudo isso durante intermináveis kalpas.
Como um meio hábil aparento entrar no nirvana para salvar todas as pessoas. Mas, na realidade, não entro em extinção. Sempre estou aqui ensinando a Lei. Sempre estou aqui. Porém, devido ao meu poder místico as pessoas de mentes distorcidas não conseguem me ver mesmo quando estou bem perto delas.
Quando essa multidão de seres vê que entrei no nirvana, consagra muitas oferendas às minhas relíquias. Todos abrigam o desejo único e ardente de contemplar-me. Quando esses seres realmente se tornam fiéis, honestos, justos e de propósitos pacíficos, quando ver o Buda é o seu único pensamento, não hesitando mesmo que isso custe a própria vida, então, eu apareço junto à assembléia de discípulos sobre o Sagrado Pico da Águia.
Nesse momento, digo à multidão de seres: Eu sempre estou aqui, jamais entro em extinção.No entanto, como um meio hábil, algumas vezes aparento entrar no nirvana. E outras vezes, não. Quando em outras terras há seres que desejam respeitosa e sinceramente crer, então eu também, junto a eles, pregarei esta Lei insuperável. Porém, não compreendendo minhas palavras, todos aqui insistem em pensar que eu morri. Quando vejo os seres afogados em um mar de sofrimentos eu não me exponho, para dessa forma fazer com que anseiem contemplar-me. Então, quando seu coração se enche de ansiedade, finalmente apareço e ensino a Lei para eles.
Assim são meus poderes místicos. Por asamkhya de kalpas, sempre estive no Pico da Águia e em muitos outros lugares. Enquanto os seres presenciam o final de um kalpa e tudo é consumido em chamas, esta minha terra permanece segura e tranqüila, sempre cheia de seres humanos e seres celestiais. Vários tipos de gemas adornam seus corredores e pavilhões, jardins e bosques. Árvores preciosas dão flores e frutos em profusão, sob as quais os seres vivem felizes e tranqüilos. As divindades fazem repicar os tambores celestiais interpretando, sem cessar, a música mais diversa. Uma chuva de flores de mandara cai, espalhando suas pétalas sobre o Buda e a grande assembléia.
Minha terra pura é indestrutível, porém, a multidão a vê consumir-se em chamas, mergulhada em sofrimentos, angústia e temor. Esses seres devido a suas várias ofensas e causas provenientes de suas más ações, passam asamkhya de kalpas sem escutar o nome dos três tesouros.
Mas os que praticam os caminhos meritórios, que são nobres e pacíficos, corretos e sinceros, todos me vêem aqui em pessoa, ensinando a Lei. Às vezes para essa multidão exponho que a duração da vida do Buda é imensurável; e para aqueles que o vêem somente após um longo tempo exponho o quanto é difícil encontrar-se com ele.
O poder de minha sabedoria é tamanho que seus raios iluminam o infinito. Minha vida, extensa como incontáveis kalpas, é resultante de uma prática muito longa. Homens de sabedoria, não abriguem nenhuma dúvida sobre isso! Livrem-se das dúvidas definitivamente, pois as palavras do Buda são sempre verdadeiras.
O Buda é como um excelente médico que se vale de meios hábeis para curar seus filhos iludidos. Embora na realidade esteja vivo, anuncia que entrou no nirvana. Porém, ninguém pode acusá-lo de mentiroso. Eu sou o pai deste mundo e salvo aqueles que sofrem e os que encontram aflitos.
Devido à ilusão das pessoas, apesar de eu estar vivo, anuncio que entrei no nirvana. Pois se me vissem constantemente, a arrogância e o egoísmo tomariam conta de seu coração. Ignorando as restrições, entregariam–se aos cinco desejos, e cairiam nos maus caminhos da existência. Estou sempre ciente de que são as pessoas que praticam o Caminho e as que não o praticam, e, em resposta às suas necessidades de salvação ensino-lhes várias doutrinas.
Sou como a Flor do Lótus
Saio do profundo sono do lodo
Emerjo em direção à Luz do Sol e,
Ao chegar à superfície, ouço
A música das esferas que
Regurgitam a força das Águas Cristalinas
... As Águas do Criadouro da vida
... Assim dispostas as flores
De um perfume sutil,
Fazem a beleza da vida figurar na
Doce música da Branca Flor de Lótus
Estou ali, Serena, Pura e cheia de Paz...
Finalmente mostro a brancura
Da natureza plena da Luz
Eu Sou a Natureza!!!
Este belíssimo vídeo (um pouco antigo) feito em comemoração ao aniversário de Sathya Sai Baba, mostra um pouquinho do seu trabalho; e muito da sua essência. O AMOR!
O meu caminho sempre foi o de encontrar a legitimidade das verdades contidas nas experiências das civilizações antigas.
As Verdades das Escrituras nos contam nossas próprias histórias e sempre impulsionaram a minha carreira; onde pude desenvolver práticas e protocolos ligados à natureza intrínseca do homem Divino.
Desenvolver as nossas potencialidades adormecidas foi uma constante em minha vida.
Como Instrumentadora Cirúrgica, tive experiências muito ligadas à vaidade e de um puro egocentrismo do homem que sempre tenta enganar a sua própria natureza prodigiosa.
Curar a alma e o corpo de quem busca em desespero por uma beleza superior, fez com que eu desenvolve-se técnicas dentro da Bioenergética, Meditação, Cromoterapia, Aromaterapia, Cristalterapia, Geoterapia e desintoxicação metabólica através das Argilas.
O homem quando deixa de buscar a beleza corporal, conscientiza-se finalmente, que à medida que nos fazemos conscientes da harmonia em nossa alma, o nosso aprendizado sobre a felicidade do espírito no mundo se faz mais universal e a expressão de "beleza" em nossa vida caminha na bondade e no amor para o infinito.
Quando reconhecemos as leis da natureza, entendemos a lei do nosso domínio sobre as forças físicas e nos fazemos poderosos. E por fim, ao reconhecermos a lei da nossa natureza moral, conseguimos apoderar-nos do nosso ser mais íntimo e nos fazemos livres.
Um dia me dei conta que havia crescido e que precisava mostrar ao mundo... ao meu mundo, que era responsável e tinha um destino a ser cumprido. Um destino responsável!
Dei-me conta que tinha um PAI exemplar; de atitudes!
Atitudes para com o seu povo! Ele era um guerreiro! Lutava contra o governo. . . era um revolucionário!
Dei-me conta que era abençoada! Minha Mãe era Sofhia. A maior de todas as mães que eu conhecia! Fiquei grata neste dia! Sentia-me Filha de Sofhia!
Então, percebi que meu berço era de ouro. O colo, sabedoria, o leite, o amor...
Fui logo lutando por um mundo melhor! O meu Mundo!
Por muitas vezes ajudei meu pai, que era comunista, a enterrar os seus livros (que eram as suas únicas armas) em sacos de estopa no fundo do quintal. A polícia não podia achá-los dentro de casa!
Minha Mãe, sempre aterrorizada com a vida que ele levava, trabalhava muito; aliás, muitíssimo para dar o nosso pão de cada dia.
Faço uma homenagem ao meu Pai Guerreiro e a Minha Mãe Sofhia e a todos os pais do mundo.
Pais, que são mais do que pais, são PAIS DO MUNDO. Do Meu Mundo!
Que é azul, verde, amarelo enfim... de todas as cores que vão além do arco-íris. Muito além!
Porém, não além do pacto que fizemos com o nosso Papai do Céu como contam as Escrituras Sagradas; que mais Sagradas do que elas só mesmo o Grande Construtor do Universo... "DEUS".
Tinir de ferros... estalar do açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, levantando às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras, moças... mas nuas, assustadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs.
Um de raiva delira, outro enlouquece...
Outro, que de martírios embrutece,
chora e dança, ali.
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus...
Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Dize-o tu, severa musa,
Musa libérrima, audaz!
São os filhos do deserto
Onde a terra esposa a luz.
Onde voa em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados,
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão...
Homens simples, fortes, bravos...
Hoje míseros escravos
Sem ar, sem luz, sem razão...
Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana
Quando a virgem na cabana
Cisma das noites nos véus...
...Adeus! ó choça do monte!...
...Adeus! palmeiras da fonte!...
...Adeus! amores... adeus!...
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus...
Ó mar, por que não apagas
de tuas vagas
De teu manto este borrão?
Astros! noite! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...
E existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e covardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?!...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
...Mas é infâmia demais...
Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo...
Andrada! arranca este pendão dos ares! Colombo! fecha a porta de teus mares!
(Passagens do texto: "O Navio Negreiro" de Castro Alves)
Um Índio
Um índio descerá de uma estrela colorida, brilhante
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul
Na América, num claro instante
Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas
das tecnologias
Virá impávido que nem Muhammad Ali
Virá que eu vi, apaixonadamente como Peri
Virá que eu vi, tranqüilo e infálivel como Bruce Lee
Virá que eu vi, o axé do afoxé Filhos de Gandhi
Virá
Um índio preservado em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor
Em gesto, em cheiro, em sombra, em luz, em som
magnífico
Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto-sim resplandecente descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá, fará
Não sei dizer assim de um modo explícito
Virá impávido que nem Muhammad Ali
Virá que eu vi, apaixonadamente como Peri
Virá que eu vi, tranqüilo e infálivel como Bruce Lee
Virá que eu vi, o axé do afoxé Filhos de Gandhi
Virá
E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio.
Virá
(Canção de: Caetano Veloso)
(Interpretada por: Maria Bethânia)
Senhor, fazei com que eu aceite minha pobreza tal como sempre foi.
Que não sinta o que não tenho. Não lamente o que podia ter e se perdeu por caminhos errados e nunca mais voltou.
Dai, Senhor, que minha humildade seja como a chuva desejada caindo mansa, longa noite escura numa terra sedenta e num telhado velho.
Que eu possa agradecer a Vós, minha cama estreita, minhas coisinhas pobres, minha casa de chão, pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha debaixo do meu fogão de taipa, e acender, eu mesma, o fogo alegre da minha casa na manhã de um novo dia que começa.
Cora Coralina
"O que importa na vida não é o ponto de partida, mas a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher!"
"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
"O saber a gente aprende com os mestres e com os livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes."
Gracias a la vida, que me ha dado tanto Me dió dos luceros que cuando los abro Perfecto distingo lo negro del blanco
Y en alto cielo su fondo estrellado Y en las multitudes el hombre que yo amo Gracias a la vida, que me ha dado tanto Me ha dado el oído, que en todo su ancho Traba noche y dia grillos y canarios Martirios, turbinas, ladridos, chubascos Y la voz tan tierna de mi bien amado Gracias a la vida, que me ha dado tanto Me ha dado el sonido y el abecedario Con él las palabras que pienso y declaro Madre, amigo, hermano y luz alumbrando La ruta del alma del que estoy amando Gracias a la vida,que me ha dado tanto Me ha dado la marcha de mis pies cansados Con ellos anduve ciudades y charcos Playas y desiertos, montañas y llanos Y la casa tuya, tu calle y tu patio Gracias a la vida, que me ha dado tanto Me dió el corazón que agita su marco Cuando miro el fruto del cerebro humano Cuando miro el bueno tan lejos del malo Cuando miro el fondo de tus ojos claros Gracias a la vida, que me ha dado tanto Me ha dado la risa y me ha dado el llanto Así yo distingo dicha de quebranto Los dos materiales que forman mi canto Y el canto de ustedes que es el mismo canto Y el canto de todos que es mi propio canto Gracias a la vida